Guerra da Ucrânia no Enem: 5 fatos que podem ser cobrados

Entenda os principais fatos relacionados a Guerra da Ucrânia e como o conflito internacional pode ser cobrado no Enem.

A Guerra da Ucrânia está entre os acontecimentos mais marcantes de 2022 e tem grandes chances de aparecer na prova do Enem. Relembre 5 fatos importantes sobre o conflito!

Guerra da Ucrânia no Enem: entenda como pode ser abordada nas questões
A guerra da ucrânia é um dos principais temas em debate no cenário internacional (Imagem: reprodução).

Sem dúvidas, um dos assuntos mais comentados em todo mundo no ano de 2022, foi a guerra instaurada entre a Rússia e a Ucrânia. Desde o estopim, seus desdobramentos impactam diversos países direta ou indiretamente. 

O início da guerra se deu em 24 de fevereiro de 2022, mas as motivações do conflito já vinham de muito antes, mais precisamente, após o fim da União Soviética, das quais a Rússia e a Ucrânia faziam parte.

Apesar do assunto ser relativamente recente, a possibilidade de ser abordado na prova de Ciências Humanas do Enem existe. 

Dessa forma, é importante estar atento e atualizado acerca das causas e consequências da guerra, inclusive como ela pode afetar o cotidiano dos brasileiros, como a alta nos preços dos alimentos e dos combustíveis.

Essa temática é bastante complexa e envolve diversos conceitos históricos e geopolíticos, os principais são a globalização e o nacionalismo. 

Confira quais são os motivos do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, as consequências da guerra e outras informações importantes que podem ser cobradas no Enem!

5 fatos sobre a Guerra da Ucrânia que podem ser cobrados no Enem

1. Fim da União Soviética

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é uma aliança intergovernamental, atualmente composta por 30 países, que tem como objetivo estabelecer um apoio mútuo em termos políticos e militares entre essas nações.

A OTAN foi criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, com a finalidade de garantir a segurança de seus países membros, em função do avanço da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) no continente europeu.

Com o fim da União Soviética em 1989, a OTAN passou a absorver os países do leste europeu que faziam parte do bloco socialista, como a República Tcheca, Hungria, Polônia, Bulgária, Estônia, Lituânia e Romênia.

Desse modo, a década de 1990 foi complicada para a Rússia: sua economia e poderio militar estavam enfraquecidos, os avanços capitalistas dominaram seu território e os EUA consolidou-se como supremacia ocidental.

2. Guerra da Crimeia

Outro fato sobre a Guerra da Ucrânia que pode aparecer no Enem, é o conflito travado na Criméia, que estende-se desde 2014, quando a Rússia invadiu e anexou essa parte do território ucraniano.

A invasão da Crimeia ocorreu depois da queda do presidente ucraniano Viktor Ianukovytvh, que era pró-Russa. Esse fato foi justificado pelo presidente russo Vladimir Putin como uma tentativa de proteger o país de interesses ocidentais.

O ato de invasão e anexação da Crimeia pela Rússia pode ser entendido como uma resposta à perda de protagonismo do país no cenário internacional e também uma demonstração do imperialismo russo.

3. Dependência Europeia de Gás Natural

Um dos impactos mais significativos da Guerra da Ucrânia é a questão energética, sobretudo, no que diz respeito à dependência de boa parte de países da Europa com relação ao gás natural russo. 

A Rússia é um dos maiores produtores e exportadores de petróleo e gás natural. A comercialização destes combustíveis fósseis é responsável pela recuperação da economia russa e restauração de seu poder militar nos últimos 20 anos, o mesmo período em que Putin firmou-se como presidente do país.

Por outro lado, os países europeus estão entre os maiores importadores dos combustíveis fósseis produzidos pela Rússia, sendo o gás natural a maior fonte de dependência

O gás natural é empregado na geração de eletricidade e no funcionamento de indústrias. Além disso, ele é indispensável nos sistemas de calefação, que garantem o aquecimento das casas e estabelecimentos durante os invernos rigorosos do continente.

Para muitos analistas, a energia pode ser utilizada como “arma de guerra” pela Rússia, justamente por demonstrar a grande vulnerabilidade dos demais países da Europa.

4. Influência dos EUA e da Otan no conflito

Com a invasão da Rússia ao território ucraniano em 2022, a OTAN e os EUA entraram em alerta. Contudo, de acordo com especialistas da política internacional, a possibilidade de um grande conflito armado entre russos e americanos é baixa.

Ao contrário da guerra cívil na Síria, onde os estadunidenses estão ao lado dos curdos e os russos apoiam o presidente Bashar al-Assad, uma guerra direta entre os dois países teria dimensões e consequências muito maiores para ambas as nações.

Desse modo, o atual presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tenta a todo custo não envolver o país diretamente no conflito, embora esteja enviando armamentos e veículos blindados para auxiliar a Ucrânia na guerra. Estima-se que o governo dos EUA já destinou mais de 11 bilhões de dólares ao país.

5. Direitos Humanos

E por fim, outro assunto envolvendo a Guerra da Ucrânia que pode estar presente na prova do Enem são os crimes de guerra que afligem a Ucrânia e sua relação com os direitos humanos. 

Como você deve saber, uma das formas de zerar a redação do Enem é o desrespeito aos direitos humanos. Dessa forma, não apenas considerando a prova, mas também a vida em sociedade, é importantíssimo compreender este assunto.

Os direitos humanos são os direitos básicos de todos os seres humanos, que foram firmados na Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, no ano de 1948.

Veja quais são eles: 

  • Direitos civis e políticos: à vida, à propriedade privada, à liberdade de crença, pensamento, expressão, etc.
  • Direitos econômicos, sociais e culturais: ao trabalho, à educação, à saúde, à moradia, etc.
  • Direitos difusos e coletivos: à paz, ao progresso, meio ambiente, inclusão digital, etc.

Segundo o escritório de direitos humanos da ONU, a guerra na Ucrânia vem infringindo a lei internacional com crimes de guerra, tendo em vista que as forças armadas russas têm bombardeado de maneira indiscriminada áreas povoadas, matando civis, destruindo escolas, hospitais e demais estruturas civis.

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Educadora em formação na área de Ciências e Biologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Atua como redatora e criadora de conteúdo educacional.

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