Ter o ensino superior completo é uma verdadeira alavanca para a vida profissional. O diploma garante mais oportunidades e salários mais altos também. Porém, infelizmente, cursos superiores podem ter um alto custo. Neste caso, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é uma ótima opção.
O programa funciona como um empréstimo. Durante a graduação, ele arca com a mensalidade das instituições privadas. E se você está preocupado com os custos deste financiamento, vai gostar de saber que a taxa de juros do Fies é inexistente ou muito baixa.
Com o Fies, o estudante paga somente depois de formado em um prazo maior, com parcelas menores, e sem se endividar nos juros. Dessa forma, fica mais fácil ingressar no Ensino Superior. Principalmente para aqueles estudantes que ainda não tem fonte de renda própria ou estão apenas começando a trabalhar.
Continue lendo para entender como funciona a taxa de juros do Fies.
Taxa de Juros do Fies
O Fies existe já desde 1999, mas passou por diversas transformações nos últimos anos. Foram tantas alterações que o programa hoje é chamado de Novo Fies. A maior mudança foi a divisão do Fundo em duas modalidades: o Fies e o P-Fies. Uma das grandes diferenças entre as duas categorias é a taxa de juros de cada uma delas.
Modalidade I: Juros do Fies
A primeira modalidade é o Fies tradicional. Essa categoria oferece financiamento com taxa de juros zero para estudantes com renda per capita mensal familiar de até três (3) salários mínimos. No Fies, o financiamento é feito diretamente pelo governo.
Modalidade II: Juros do P-Fies
O P-Fies, por sua vez, atende aos estudantes com renda per capita mensal familiar de até cinco (05) salários mínimos. Neste caso, a taxa de juros do P-Fies varia de acordo com a renda familiar do candidato.
Nesta modalidade, o financiamento é realizado em conjunto com bancos privados. Sendo assim, a taxa de juros do P-Fies também varia dependendo da instituição financeira escolhida pelo estudante. Ainda assim, os juros são muito inferiores aos de um financiamento tradicional.
Além da renda familiar, existem outras condições para escolher entre uma ou outra modalidade.
Conheça as regras mais recentes para participar do Fies e do P-Fies.
Consegui o financiamento. E agora?
Com o Fies e o P-Fies, o estudante só precisará se preocupar em pagar a instituição financeira depois de formado. Entretanto, durante a graduação, já podem existir algumas despesas – principalmente para aqueles que aderiram ao P-Fies:
- Enquanto estiver matriculado, o estudante deve pagar o valor referente à taxa de juros do P-Fies. As parcelas são cobradas de três em três meses e tem um teto, que não passa de 150 reais.
- O universitário também deve pagar o restante do valor das mensalidades, caso o financiamento não tenha sido total. O programa pode cobrir de 50 a 100% do valor.
- Além disso, para fechar o financiamento, o estudante precisa contratar um seguro de vida. Assim, fica garantido que a dívida será quitada mesmo se acontecer alguma coisa com o estudante.
Todos esses custos estarão previstos no contrato. O documento também prevê prazo e valor mínimo das parcelas para quitar a dívida.
O pagamento deve começar logo no mês seguinte ao estudante se formar. Enquanto não tiver empregado, ele deve pagar as prestações mínimas. Assim que conseguir um trabalho de carteira assinada, o pagamento passa a ser descontado automaticamente da sua renda mês a mês.
No site do Fies, você consegue fazer a simulação do seu financiamento, desde a taxa de juros do P-Fies até o prazo e as parcelas. Assim, na hora de assinar o contrato, você já terá alguma noção de valores e das suas obrigações.
Gostou desse texto? Deixe seu comentário abaixo com sua dúvida!
Comente