O coronavírus está em todos os noticiários do mundo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o surto é uma pandemia, cujo número de casos confirmados aumenta a cada minuto.
Diante desta perspectiva, as chances de ter coronavírus no Enem é muito grande. Não só o Covid-19, mas assuntos relacionados como o conceito de vírus, formas de transmissão, combate à contaminação e outros podem ser explorados como temas de redação.
Pensando nisso, reunimos neste artigo os 5 possíveis assuntos que podem cair na prova do Enem para você conhecer. Acompanhe!
Saiba o que estudar para o Enem 2020
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o coronavírus faz parte de uma família de vírus (Coronaviridae) conhecida desde os anos 60. Trata-se de um conjunto de vírus que podem levar a pessoa a um resfriado comum ou a apresentar problemas respiratórios mais graves.
Inclusive, são os vírus causadores da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), ambas problemas respiratórios graves.
Em dezembro de 2019, depois de serem registrados diversos casos na cidade chinesa Wuhan, foi descoberto uma nova mutação do coronavírus: o Covid-19. Até então, não haviam sido identificados casos do novo coronavírus em humanos. De acordo com estudos, a transmissão foi feita de animais para humanos.
O período de incubação da doença, ou seja, o tempo que a pessoa começa a ter os primeiros sintomas, é de dois a quatorze dias. Os principais sintomas do novo coronavírus são:
- Febre;
- Tosse; e
- Dificuldade de respirar.
2. O que são vírus
O tema coronavírus no Enem vai exigir conhecimentos sobre vírus também. Por isso, é importante saber o que eles são, como se reproduzem e as formas de transmissão.
Os vírus são parasitas considerados “intracelulares obrigatórios”. Isso quer dizer a reprodução deles se dá por meio de uma célula infectada. Outra característica deles é que são envolvidos por uma espécie de cápsula protéica, ou seja, uma camada de gordura que protege o vírus.
3. Formas de transmissão
No geral, os vírus atacam tipos de células em particular. Um exemplo é a caxumba, que se desenvolve nas células das glândulas parótidas. No caso do novo coronavírus, eles têm preferência pelas células dos tecidos presentes no sistema respiratório superior.
Em doenças consideradas viroses, ou seja, causadas por vírus, a transmissão é feita por meio de um vetor. Ele não provoca a doença, mas leva em seu corpo o agente causador, que pode ser, por exemplo, um mosquito.
No caso do novo coronavírus o principal vetor de transmissão são as gotículas de salivas de pessoas contaminadas. Ao tossir ou espirrar, essas pessoas depositam no ar ou em objetos essas gotículas, que levam o vírus às pessoas sadias que tocam neles e, depois, leva essas gotículas para regiões como boca, nariz e olhos.
4. Eficácia do sabão e álcool em gel no combate à contaminação
Tanto o sabão quanto o álcool em gel são medidas preventivas indicadas pela OMS no combate ao coronavírus. Ao lavar as mãos com água e sabão, é possível destruir a camada de gordura que protege o vírus, pois o sabão é muito eficiente na quebra de gordura.
O álcool 70% age da mesma forma, ou seja, desestabiliza e desidrata a camada lipídica que envolve o vírus. Ao usar tanto o álcool quanto a água e o sabão, o vírus fica exposto e sem proteção. O ideal é usar água e sabão e complementar a higiene com o álcool em gel.
Para entender como isso acontece, basta entender que a camada de gordura que envolve os vírus possui proteínas que ligam eles às células. Destruindo essa camada, essas proteínas se perdem e o vírus não tem mais acesso às células. Esse é o meio mais eficaz de evitar a proliferação deles na pele.
5. Infecção e resposta imune
As proteínas presentes na camada de gordura que age protegendo os vírus e ligando-os às células são diferentes das proteínas que possuímos no corpo humano. Por esse motivo, ao identificar a presença de vírus no organismo, o sistema imune do corpo reage e passa a produzir anticorpos.
O sistema de defesa do organismo emite o que podemos chamar de resposta imune, que pode ser inata ou adaptativa. A primeira visa a decomposição das células com infectadas e, por consequência, o reconhecimento dos vírus. E a segunda a produção de anticorpos que neutralizam a ação do vírus e de células que impedem que a infecção se espalhe.
Agora que você sabe o que é o coronavírus e os assuntos relacionados a ele que podem ser abordados no Enem, aproveite o tempo de quarentena para estudar. Afinal, trata-se de uma pandemia que está atingindo países de todo o mundo.
E então, o que achou do nosso artigo sobre o coronavírus no Enem? Acredita que ele pode ser um tema explorado este ano? Conte pra gente nos comentários!
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